‘Gold in the sea’: Brazil’s booming fish bladder trade

Amazon fishers are cashing in on a booming maw industry fuelled by Chinese demand, but the threat of overfishing looms. Belem, Brazil – It was 7am on a day in late October last year and Belem, a port city in northern Brazil lying on the edge of the Amazon rainforest and about 100km inland from the Atlantic Ocean, was already sweltering hot. Belem’s Ver-o-Peso open-air market, one of the largest in Latin America, was starting to get crowded with customers who came to buy from the colourful tropical fruits, herbs and vegetables on offer. Nearby, on the river, was the fish market, housed in a 19th-century iron building with high ceilings.

Oro en los mares: La demanda en China ha convertido a la vejiga natatoria de peces en una valiosa mercancía. ¿Cómo afecta a la Amazonia?

A finales de octubre, en la selva amazónica, la ciudad de Belém está en su punto más húmedo. Son poco más de las 7 de la mañana y hasta un breve paseo por el exterior puede dejarte empapado de sudor. En el mercado de Ver-o-Peso, conocido como el mayor mercado al aire libre de América Latina, se ofrece una amplia gama de alimentos tropicales. El pescado capturado en el Amazonas y en los mares cercanos se pone a la venta al amanecer en un edificio de la época colonial del siglo XVI, con el aire impregnado del olor de años de transacciones.

Investigating illegal gold mining in the Amazon

In Brazil’s northernmost region, the land of the Yanomami Indigenous people was once a natural paradise. But since the 1970s, this area within the Amazon biome has attracted a surge of outsiders in search of gold — and the results have been devastating. Covering almost 10 million hectares in the states of Roraima and Amazonas, the Yanomami Indigenous Territory (TI, in Portuguese), is the largest Indigenous area in Brazil, measuring twice the size of Switzerland. It is estimated that 38,000 Yanomami people currently live there and in an adjacent Indigenous territory across the border in Venezuela, where at least one group lives in voluntary isolation from the world outside.

Payment for environmental services can help protect Brazilian forests

The first inhabitants of the municipality of Apuí, in the south of the Brazilian state of Amazonas, arrived in the region in the 1970s. They were families from the South and Southeast of the country, who migrated to occupy land and work as farmers. They tried to plant coffee, as they had in their home states, but the grain didn’t adapt well to the Amazon biome. Low productivity and the lack of resources to invest in other solutions forced producers to turn to other activities, such as extensive cattle raising. This involved slashing the native forest to create pasture.

Brasileiros se entregam à religião para aplacar angústia em meio à pandemia

Cenário de caos na saúde e crise econômica leva homens e mulheres a se apegarem à fé para seguir em frente. Formas de conectar-se à espiritualidade se transformaram durante a pandemia de covid-19. A mãe de santo Amanda D’angelo incorpora a entidade Iemanjá na gira de fechamento dos trabalhos de 2020 da casa de umbanda Baiano Chico, em São Paulo. A cerimônia foi adiantada em três semanas devido ao aumento no número de casos de covid-19 em dezembro, razão pela qual foi celebrada junto à festividade para Iemanjá. “Situações-limite como a pandemia, nas quais mecanismos racionais não têm como dar consolo, fazem com que a religião ganhe muita força”, explica Marcos Martins, pesquisador do Centro de Estudos da Religião da UFMG.

Como o desmatamento fez com que uma cidade fosse 'engolida' por dunas no Espírito Santo

Mar azul, rio, lagoas e dunas. Muitas dunas. Esse lugar idílico no norte do Espírito Santo, próximo à fronteira com a Bahia, chama-se Itaúnas. Para ver o mar, é preciso primeiro subir os montes de areia da região, alguns com mais de 30 metros de altura. Porém, o que o visitante não percebe, à primeira vista, é que sob seus pés há não só areia, mas também as ruínas de uma vila inteira. Mas como uma vila que existiu por tanto tempo foi soterrada em pouco mais que uma década? Os estudiosos da história de Itaúnas apontam o principal culpado: o desmatamento

'Guerra territorial': os municípios e Estados brasileiros que ainda disputam 'fronteiras'

Imagine trocar de endereço quatro vezes em dois anos. Porém, não se preocupe em desmontar os móveis - a mudança ocorre sem que sequer seja preciso sair de casa. É o que aconteceu com os 16 mil moradores do bairro Maria Joaquina, na região dos Lagos, Rio de Janeiro. Desde 2018, quando uma lei estadual alterou a linha divisória, transferindo o bairro de Cabo Frio para Armação dos Búzios, uma série de decisões na justiça criou um verdadeiro pingue-pongue, com a região pertencendo ora a uma cidade, ora à outra. Por trás do conflito, está o interesse na distribuição dos royalties de petróleo, importante fonte de receita para os dois municípios.

Apesar do combate ao desperdício, perda de comida aumenta no Brasil durante a pandemia

Enquanto mais de um terço da população brasileira vive em situação de insegurança alimentar, má gestão se agrava com a crise causada pela covid-19. Cenário de incertezas estimula busca por manejo sustentável de alimentos. Às três da manhã, pontualmente, o feirante piauiense Koy Rodrigues, de 48 anos, sai de casa. Após buscar seu caminhão em um estacionamento, dirige-se à feira pelas avenidas ainda tranquilas da capital paulista. Descarrega os alimentos, monta a barraca e, às 6h30, está pronto para receber clientes e começar a vender seus produtos. A rotina se repete há mais de 30 anos, desde que ele entrou no ramo, ainda adolescente.

Campo de concentração na Amazônia aprisionou centenas de famílias japonesas durante 2ª Guerra

Quando o Brasil decidiu de que lado estava na 2ª Guerra Mundial e rompeu relações diplomáticas com os países do Eixo, em 1942, uma parcela da população brasileira repentinamente passou a ser perseguida: imigrantes alemães, japoneses e italianos, e seus descendentes. Em pouco tempo, grande parte deles foi enclausurada em 11 campos de concentração espalhados pelo país, cujo objetivo era, entre outros, evitar que os imigrantes agissem como agentes infiltrados para seus países de origem.

Xenofobia, perda de renda e saúde precária: os desafios dos refugiados em São Paulo durante a pandemia

O sírio Omar Suleibi chegou à cidade de São Paulo, em outubro de 2014, trazendo a esposa, Kenanh, e a filha pequena. Sem conhecer ninguém no Brasil nem falar português, a família desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos com algumas poucas malas, mas muitos sonhos de uma vida melhor. À época, a Síria estava imersa em uma guerra civil cujo fim não se delineava no horizonte. Aos poucos, Suleibi e Kenanh foram construindo uma rotina na capital paulista. Na Síria, ele trabalhava como supervisor de vendas de medicamentos. No Brasil, passou a se dedicar à produção de comida árabe.